sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Estático


Sem respostas que aquietem o coração
Dilacera meu peito em agonia.

Melancólica é a tarde,
Vislumbro a quietude do mundo lá fora.

Tudo estático eu vejo!
O sol a dourar montanhas inertes
Velhos jardins com suas rosas seculares
Pássaros melodiosos e suas eternas canções

Aparente calma intriga
Conflita com meu mundo interno
Avalanche toma forma em meu peito
O sangue nas veias pulsa
E algo diferente acontece!

Desperta em mim bravura adormecida
Com novo sabor de aventuras...
A busca agora é objetiva
A inércia já não existe
Necessito viver...
Ressurgir das cinzas
E a gloria conhecer...

Um novo eu acaba de nascer!

Mércio Moura

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