domingo, 4 de abril de 2010

As Pérolas e a Solidão




As Pérolas e a Solidão

Choveu pérolas
No pranto dos meus olhos
Onde tentou recolher
Com o perfume
Dos teus lábios

Já sem tempo...

Lágrimas desdobradas
Pelas ranhuras da solidão
Que angustiante teima
Em fazer morada
No silêncio da memória

E onde sombras
Concentram-se na penumbra
De flores que não se abriram.

A solidão ficou...
As pérolas... De tão só...
Nas asas do pássaro sem rumo...
Esvaíram!

Rô Lopes

Um comentário:

Vera Helena disse...

Amiga;
Estive aqui te visitando e me deliciando com seus poemas que são belissimos...imagens e poemas. Versos profundos e muito poéticos. Que bom que vc me convidou pra vir aqui...voltarei sempre, pois vc é uma grandep oeta e sempre aprendo um pouco mais c/ vc.
Beijosssss