segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Incoerencia





Incoerência

Um jovem na varanda
Divagava olhando quintal
Viu chegar de surpresa
Uma linda árvore de natal

Olhar brilhante
Recebeu-a como menestrel
Enlaçou outro chegante
Era o bom velhinho
Papai Noel

Acomodada árvore e Noel
O jovem estava contente
Bateram a porta
Ele abriu deslumbrado
Estendendo a mão ao Presente

Acolheu o que tinha vindo
Insana prosopopéia
Com adornos natalinos.
Bate novamente a porta
É a ceia

Anoiteceu...
Tudo tornou festa
Pessoas chegando
Buscando um lugar
Luzes coloridas a brilhar
Nada a mais desejar

Meia-noite!

Um barulho a porta
Ele vai atender
Um casal uma criança
Não tinha o que comer
Nos olhos(?) Esperança.

Alegando acomodação
O jovem negou acolhida
Hospedou árvore
Noel, luzes, ceia
Tudo que egoísmo consome
Esqueceu a fraternidade
Mandou voltasse outro dia
Não importando com a fome

Incoerência

Não recebeu...
Não tinha ali o principal
O Amor (Jesus)
Verdadeiro sentido do natal.


Rô Lopes

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