terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Inebriante Amor


Inebriante Amor



Minhas quimeras

Engavetadas de solidão

Choram saudade

Entorpeço-me na brisa

Porque meu presente esta

Embriagado de amor

Camuflado numa despedida

Mascarada em renuncia.

Rô Lopes

A Canção




A Canção


Ouvindo a canção do vento

Embalando seu lamento

Cheio de dores e ais

E nos meneios da brisa

Que a dor sempre ameniza

Verteram lágrimas do “Jamais”

Rô Lopes


Ainda um Segredo



Ainda um Segredo


Há muito me guardei para ti

Era da minha alma o mais amado segredo

Que através de um poema me apaixonei

Nem mesma sei como tanto amei

Este mistério de amar-te tanto tempo

Até hoje não desvendei

Será que um dia desvendarei?

Hoje quero que me pegues no colo...

Abrace-me e beije-me,

Quero que me desnude com seu olhar

Hoje quero muito de você

Muito mais do que existe

Entre o céu a terra e o mar...

E estando no seu colo...

Aconchegada em seu peito

Preciso que me possuas

Como as águas de um rio

A percorrerem um leito...

Que mais adiante deságua no mar

Hoje te conheço...

Quero-te do mesmo jeito

És o mais belo enredo

Mas... Continua...

Sendo meu mais amado

E recôndito segredo

Rô Lopes/Mércio Moura

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Incoerencia





Incoerência

Um jovem na varanda
Divagava olhando quintal
Viu chegar de surpresa
Uma linda árvore de natal

Olhar brilhante
Recebeu-a como menestrel
Enlaçou outro chegante
Era o bom velhinho
Papai Noel

Acomodada árvore e Noel
O jovem estava contente
Bateram a porta
Ele abriu deslumbrado
Estendendo a mão ao Presente

Acolheu o que tinha vindo
Insana prosopopéia
Com adornos natalinos.
Bate novamente a porta
É a ceia

Anoiteceu...
Tudo tornou festa
Pessoas chegando
Buscando um lugar
Luzes coloridas a brilhar
Nada a mais desejar

Meia-noite!

Um barulho a porta
Ele vai atender
Um casal uma criança
Não tinha o que comer
Nos olhos(?) Esperança.

Alegando acomodação
O jovem negou acolhida
Hospedou árvore
Noel, luzes, ceia
Tudo que egoísmo consome
Esqueceu a fraternidade
Mandou voltasse outro dia
Não importando com a fome

Incoerência

Não recebeu...
Não tinha ali o principal
O Amor (Jesus)
Verdadeiro sentido do natal.


Rô Lopes

domingo, 28 de novembro de 2010

terça-feira, 9 de novembro de 2010

O Dia Que Espero



O Dia Que Espero

O amor flui nas ondas do vento.
Inspiro. Sinto seu aroma em minha direção...
A mesma brisa que assanha teus cabelos traz
Até mim tão sonhados beijos.
Excita meus desejos.

Andar de menina... Fascina-me!...
O sol beija a tarde matizando meu lugar,
Realçando a beleza das flores.
Lindas como você!
Das montanhas e cachoeiras sinto a força.
Energia do amor que assola meu coração.

Quando aqui chegar,
Amar-nos-emos sobre o campo,
Entre lírios e flores de jasmim,
Ao som dos pássaros e sussurros do vento,
A conduzir este amor aos recônditos da minha alma...
Para além, muito além das estrelas.
Do sol...
Da magnitude do universo.

Aqui neste espaço ermo a felicidade será plena...
Banhar-nos-emos
Nas águas do riacho.
A nossa volta somente o ar... O luar
O verde do meu lugar... Venha não me deixe só...
Quero te amar
Neste dia lindo!...

Mércio Moura

Tal Como o Vento



Tal Como o Vento

Sinto-te tal como sinto o vento
Suave, intenso, ágil, ameno
Depende do momento
Assim também é meu amor por ti
Meu sentimento

Seu silencio, sua fala, suas ternas mentiras
Mexem comigo assim como o vento
Num redemoinho de constante conquista
Arrasta sonhando tal qual pensamento

Sou tua ou não sou,
É uma incerteza quase um enfado
Pois é vulnerável tal qual vendaval
Mesmo assim te amo...
Desejo-te a meu lado

Se um dia mudares ao rumo norte
E te fores para longe de mim,
Volúvel qual folhas ao vento forte
Sonharei contigo ate meu fim

Lembrarei dos seus beijos das carícias
Nossos momentos
Trocados na brisa e no embalar do vento
Com certeza é o que levarei do passado
Será companhia de todo momento

Você... Será uma saudade!
Meu único amor...
Minha mais linda ilusão...
Tormento e pecado
Você... Constante em meu pensamento
E no meu coração para sempre
Como vento... Meu amado!
Rô Lopes

O Nosso Amor

O Nosso Amor
(A Rô Lopes)

Teu amor adentra meu coração
Procurando refúgio...
Neste santuário encontrará também
Meu amor
Que há muito procura o teu...

Um campo fértil a tua espera...
Berço ornado por flores belas...
Fonte a jorrar água fresca brindando
Sublime encontro.
Aqui teu coração esquecerá as mazelas
Causadas por traições...

Cicatrizará as feridas do abandono
Pois, aqui o sol brilha forte
Um campo imaculado e sereno,
Onde nosso amor será pleno.
Livre de preconceitos.

Por trilhas fecundas seguirá...
Em mares profundos submergirá
Desvendando íntimos segredos
A explorar secretos desejos!

Fontes profundas fazendo
Emergir todo o amor que sentimos...
Beijos a cobrirem nossos corpos nus...
Meus lábios deslizando por tua pele molhada...
Na boca o gosto do teu prazer!

No clímax do amor...
Descubro teu jeito de amar
Teus encantos no amor
O teu amor, o meu amor
O nosso amor!...

Mércio Moura

Vem...



Vem...

Eu
Solto
O grito
O desejo
Conquista-me
Aperta-me entre lábios
Beija-me com tuas mãos
Saboreia-me com os olhos
Ama-me com o pensamento
Possui-me com o teu corpo!
Ansiosa espera esta menina por ti
Ela precisa se sentir mulher... Espero...
Vem!

Rô Lopes

No Seu Tempo




Sinto no ar o seu tempo de amar.
Tens medo...
Incertezas no olhar.
Quando sentires o coração pulsar...
Solte-se ao vento, venha bailando na brisa.

Tenho um mundo de encantos a lhe oferecer
Segure minha mão, venha...
Ouça as estrelas em cânticos de amor...
Serão nossas guardiãs pela senda que nos conduz...

Pairando nas nuvens...
Acolhidos pela relva!
Extasiados pela beleza infinda
Viveremos o mais ardoroso amor!...
Será então minha mulher
Por toda a eternidade!

Nossos corações assim entrelaçados
Sentirão a paz do universo.
Venha, espero-te.
No seu tempo!

Mércio Moura

Separação




Encontrei-te no meio do caminho
Já bifurcado, seguimos a esmo
Sem rumo sem direção
Com bagagens outras de histórias idas
Tristes... Marcadas...
Juntamos tudo seguindo estrada
Olhando horizonte na contra mão

Por um tempo com meus sonhos,
Fantasias, amor, carinho e sedução
Levei-te aos céus
Ela com pouco amor
Muita sabedoria
Um passado retornando
Trouxe-te de volta ao chão

A ela seu toque... Sua presença
Sua alma... Seu coração
A mim restou tristeza
Continuarei seguindo
Minha estrada
Levando a dor da perda
Vazio... Saudade
Separação

Rô Lopes

Nas Rosas Do Meu Querer



Nas rosas do querer que sinto por ti
Não há espinhos.
Somente maciez de pétalas!
Na serenidade deste amor
É meu enlevo, minha rainha.
Suave é o meu beijar... Deliciarás terno sentimento
A invadir teus sonhos mudando o curso da vida.

Vejamos o amor por outro prisma...
Serei o perfume a inebriar seu humor.
A sensação de calor na face,
O colorido pra enfeitar seus dias.
Luz no teu caminhar...
Sereno e seguro rumo ao poente,
Bálsamo a suavizar um coração outrora triste!

Inventarmos a nossa forma de amar,
Entregarmo-nos ao primeiro toque
Desbravando caminhos desconhecidos.
De nós mesmos...
Ao sabor de beijos e malícias no olhar...

A vida necessita do seu sorriso
Quando então se torna mais bela!

Assim como necessito amar,
Você também
Precisa deste amor!

Mércio Moura

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Sem Recordar





Sem Recordar

Eu respiro o perfumar
Das lembranças
Nostalgicamente
Vivas dentro de mim.
Mas...
Não me recordo!

Rô Lopes

Tentei Você



Tentei Você

Minha alma ajoelhou-se!
Curvou diante da sua
Clamando por amor

E você...

Com um ar Arrogante
Olhou-me pelo espelho do desprezo
Como que ignorando
Deixando-me a sós.

Esboçou um sorriso
E com passos indecisos
Como uma névoa acinzentada
Sem luz... Sem brilho...
Sem amor... Sem chances...
Sem rumo... Sem caminho
Se foi de nós!

Rô Lopes

domingo, 4 de abril de 2010

Não Veja as Cicatrizes





Não Veja As Cicatrizes

Não me olhe pela janela
Nem fique a espreita da minha dor
A mim basta tão-somente o sol
Que mesmo em cortina de chuva
Afaga-me com seu calor

Não me olhe pela janela
Sofro por ter deixado a porta aberta
Sem o bailar da taramela

Não me olhe pela janela
Seus olhos nada mais dizem
São apenas duas asas indecisas
Que no meu céu não mais cingem

Não me olhe pela janela
Não há mais matizes
Somente penumbras de um amor
Em dias secretos e noites felizes!

Não me olhe pela janela
Não veja as cicatrizes

Rô Lopes



Minha oração ao vento

Senhor!
Contemplo a Terra, extasiado ante sua beleza,
Sob o sol que brilha e o ar que beija minha face
Tudo é perfeito, a harmonia é total no tempo e espaço
O vento a balançar os galhos. Tremulando no horizonte...

Velhas folhas caindo para que novas tomem seus lugares
Botões surgindo trazendo a certeza das flores... Da semente que vinga!
A esperança renova-se a cada instante em meu coração

Ah! Bendito vento que chega à morada de meu Pai, no infinito
Levando meu canto de agradecimento!
Vento que leva meus pensamentos em sintonia com afins, comungando um só sentimento.
Ah! Esse mesmo vento traz até mim a energia de que necessito,
O equilíbrio que busco em seres evoluídos defensores da vida e da paz. Que habitam as matas, a águas, o sol e o luar!

O choro da cachoeira que em cascata, lança-se ao vazio. Doce murmúrio!
Torna-se brisa refrescante aos que margeiam os caminhos

Sinto o aroma e o matiz das floradas
Como um prisma a refletir o brilho do sol. Espetáculo divino!
Vejo campos longínquos, pinturas desenhadas sobre o chão,
Vislumbram restingas, matas e campos cultivados de onde se tira o pão.
E o homem, abençoado ser nesta magnífica obra
A plantar o amor. A servir em sua construção
Obrigado, Senhor.

Mércio Moura

Céu e Mar




Céu e Mar

Moldei-me a seu amor
Deitei-me em seu sonhar
Curvei-me ao tempo
Esqueci-me ao vento
Permiti me naufragar
E entre idas e vindas
Sob as estrelas e o luar
Cavalgando entre sereno

"Descemos ao céu...
Subimos ao mar!"

Rô Lopes