terça-feira, 29 de dezembro de 2009

As Pérolas e a Solidão




As Pérolas e a Solidão

Choveu pérolas
No pranto dos meus olhos
Onde tentou recolher
Com o perfume
Dos teus lábios

Já sem tempo...

Lágrimas desdobradas
Pelas ranhuras da solidão
Que angustiante teima
Em fazer morada
No silêncio da memória

E onde sombras
Concentram-se na penumbra
De flores que não se abriram.

A solidão ficou...
As pérolas... De tão só...
Nas asas do pássaro sem rumo...
Esvaíram!

Rô Lopes

Um comentário:

Colunista Renata Rocha disse...

Querida Rô,

Parabéns pelo lindo trabalho e por compartilhar conosco seus poemas encantadores.

Que Deus a ilumine sempre!
Sucesso e muita paz.

Beijos da amiga,
Renata Rocha.